Vacinação contra o HPV segue até sexta-feira em horário especial

ter, 17 de março de 2015 • 12:52 • Saúde

A Campanha Nacional de Vacinação contra o HPV, iniciada pela Secretaria Municipal de Saúde no último dia 10, segue até sexta-feira (20), em horário especial de atendimento. Meninas de 9 a 11 anos podem receber a vacina das 8h às 19h, em oito postos (veja relação abaixo). Adolescentes de 12 e 13 anos, que ainda não foram vacinadas, também podem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência.
 
A partir de segunda-feira (23), a campanha segue, porém, em horário normal de atendimento, das 8h às 16, nos mesmos locais. O objetivo é proteger as garotas contra o câncer de colo de útero e verrugas genitais. Em Leme, a Secretaria de Saúde espera vacinar 2179 meninas de 9 a 11 anos. Desse total, a estimativa é de imunizar 702 garotas de 9 anos, 725 de 10 anos e 752 adolescentes de 11 anos de idade.
 
A 2ª dose será aplicada seis meses após a 1ª. Já a 3ª e última dose é administrada cinco anos após a 1ª dose. Para receber a vacina, basta apresentar a carteira de vacinação e documento de identificação, não havendo necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis. Mais informações na Vigilância Epidemiológica, que fica na Rua José Manoel de Arruda Oliveira, nº. 150, Jardim Bela Vista, ou pelos telefones 3573-6356 e 3573-6358.
 
Postos de vacinação – HPV
CSII
PSM Caic
PSM Sumaré
PSM Ariana
PSM João Leme
PSF Vanessa
PSF Primavera
PSF São Manoel
 
Câncer do colo do útero
 
O câncer do colo do útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres. Os tipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e ambos estão incluídos na vacina quadrivalente contra HPV. A vacina contempla ainda dois tipos de HPV de baixo risco (HPV 6 e 11), responsáveis por cerca de 90% das lesões anogenitais. Vale ressaltar que a vacina não protege contra outras doenças sexualmente transmissíveis, de forma que as pessoas vacinadas devem sempre usar preservativos nas relações sexuais.
 
 
Fonte: Daniel Cunha/Secom

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