Governo de Leme concretiza negociação da dívida do CMI
sex, 27 de fevereiro de 2015 • 12:49 •
Cidade
O prefeito Paulo Blascke finalizou nesta semana as negociações para o parcelamento da dívida do CMI - Centro Médico Integrado - com o Estado. Após 25 anos, a dívida ultrapassa os R$ 4,2 milhões e vinha impedindo o município de receber recursos e celebrar qualquer tipo de convênio com o Governo do Estado de São Paulo.
Com o sucesso da negociação, o município se compromete a pagar a dívida ao Estado em 60 parcelas mensais, a partir do mês de março de 2015. A primeira parcela terá o valor de R$ 70.480,64. Já as outras 59 serão no valor de R$ 70.480,38 cada, reajustáveis anualmente pela variação do IGPM/FGV ou outro índice que, em substituição, venha a ser adotado pelo Estado para correção de débitos.
“Esta é uma enorme conquista para Leme, que poderá agora voltar a receber verbas e firmar convênios com o Governo Estadual, o que não acontecia há 25 anos. Essa foi uma prioridade do nosso governo desde que assumi a Prefeitura e, com muito trabalho e dedicação de todos envolvidos, teve um final feliz”, comemora o prefeito Paulo Blascke.
Histórico da negociação
A negociação da dívida do CMI começou em 2013 e contou com inúmeras agendas do prefeito Paulo Blascke com representantes do Governo Estadual, além de um encontro com o governador Geraldo Alckmin em março do ano passado. Naquela ocasião, Alckmin informou que, em 2014, a Santa Casa de Leme foi classificada como Santa de Casa de Apoio dentro do projeto SUS Sustentável do Governo do Estado de São Paulo e, por conta da dívida do CMI, deixou de receber mais de R$ 1,7 milhões.
Além dessa verba, a pendência fez o município perder outras importantes emendas para área da saúde. No fim de 2013, em reunião do prefeito Paulo Blascke e do secretário de Governo, Vanderlei Nascimento, com o subchefe da Casa Civil do Estado, Rubens Cury, o representante estadual se surpreendeu com o fato de que nenhuma das administrações anteriores se preocuparam em negociar a dívida.
“Essa deveria ser uma das prioridades de um prefeito quando assume uma cidade, já que o Estado dispõe de uma série de recursos e programas para os municípios e, quando há dívidas passadas, não há possibilidade de nenhum repasse”, observou o subchefe da Casa Civil.
Fonte: Secom/Assessoria de Imprensa